(Carlos Tê/ Clã)
venho do deserto do reino dos cactos lá onde brota a virtude e a pureza dos actos sou um caubói solidário venho salvar a cidade puxo do meu breviário e vou pregar a verdade o que me prende aos humanos é a salvação dos maus prefiro o cheiro do gado e o silvo dos lacraus
caubói, caubói solidário faz chegar a toda a parte o longo braço da moral
atravesso o rio Bravo e na rua principal da cidade perdida travo um duelo mortal com o egoísmo reinante com os agentes do mal e sem olhar para trás com medo da estátua de sal digo adeus à mulher salva da perdição que me pede o meu amor mas eu nem lhe dou atenção
ele é um caubói solidário faz chegar a toda a parte o longo braço da moral caubói, caubói solidário faz chegar a toda a parte o longo braço da moral
parto sem recompensa sem conferência de imprensa no meu cavalo lendário sou um caubói solidário sou muito mais que rotário não quero ficar na história quero voltar ao deserto sem a gordura da glória para o conforto dos cactos para os escorpiões se precisarem de mim eu ouço as vossas orações
ele é um caubói solidário faz chegar a toda a parte o longo braço da moral caubói, caubói solidário faz chegar a toda a parte o longo braço da moral
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